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Psicologia Clínica


Entre desafios atuais, a carreira e as áreas da ciência em que atua, a psicóloga clínica Ana Carolina dialoga com os estudantes do Colégio Interativo – como ela um dia também foi – a partir do prisma de sua experiência.

“Eu acho que o nível de sofrimento e até de ansiedade quando a gente entra na universidade é muito forte”, pondera. “Foi algo que eu só tive certeza quando botei a cara mesmo. É muito comum a gente não ter a certeza do que quer, até estarmos lá e termos a experiência na prática”, ressalta.

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Arte

Nesse bate papo, Caio fala sobre sua trajetória desde quando era aluno do Colégio Interativo, passando por sua experiência como professor de teatro, os cursos na área de artes cênicas, a graduação em Linguística na UFSCar e, finalmente, seu trabalho atual como ator no Beto Carrero World, em Santa Catarina.

“Eu gosto muito de um texto que diz assim: ‘A grande magia do fazer teatro é você ter a esperança de poder rir todos os risos e chorar todos os prantos’”, ele comenta. “Eu nunca almejei nenhum papel protagonista, eu nunca quis ser o maior de nada; eu sempre quis fazer parte. Só isso”, finaliza.

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Desenvolvimento Web Front-End

Ex-aluno do Colégio Interativo, Léo comenta em sua apresentação a diferença entre alguns cursos da área de tecnologia, indo do hardware ao software. Diferencia também os termos backend e frontend, sendo esse último com o que trabalha atualmente.

“Por experiência pessoal, quando eu entrei, me senti muito perdido. Não era o meu lugar de pertencimento. Eu só consegui isso com os projetos de extensão”, reflete Silvatti. “Nunca é tarde e nunca é cedo demais para aprender sobre programação. Foi esse prazer por ver uma coisa que eu construí funcionando que me trouxe até aqui”, conclui.

Engenharia de Materiais

Curso pioneiro no Brasil e surgido em paralelo com a Universidade Federal de São Carlos na década de 70, o bacharelado em Engenharia de Materiais é referência dentro e fora de nossa cidade. Nosso ex-aluno, Douglas Borges, além de cursá-lo, atuou em diversas atividades voltadas à extensão universitária, como por exemplo a presidência do Centro Acadêmico (CA).

“No CA fazemos vários eventos que não têm a ver com festa. Fazemos vários eventos de arrecadação de alimentos, por exemplo”, explica. “O Centro Acadêmico vê quais rumos o curso irá tomar. Ele é o representante dos alunos. Então é muito importante, se você tem esse viés mais de defender o que acredita, o Centro Acadêmico é a ferramenta para você colocar as suas questões em pauta, em debate e tentar chegar em um acordo quando algo te desagrada”, sugere Douglas.

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Saneamento Básico

Poucas pessoas tiveram a oportunidade de entrar em um curso de graduação e se formar em outro. Esse é o caso de Kamila, que passou no curso de Engenharia Ambiental e se graduou também como Sanitarista. Isso porquê o curso no Cefet-MG sofreu uma mudança na ementa justamente enquanto ela o cursava. Desde então, ela aprofundou seus estudos na área de saneamento básico, aqui na USP de São Carlos, é mestra e cursa o doutorado desenvolvendo tecnologias descentralizadas para a desinfecção de água em comunidades vulneráveis.

“Antes de qualquer coisa a gente tem que ver a demanda. Eu enquanto Engenheira Ambiental e Sanitarista vou dizer que tipo de tecnologia vai ser desenvolvida e implementada considerando-se dinheiro, qualidade de água, disponibilidade de energia. Agora, eu não vou bater na porta de ninguém dizendo que tecnologia eles vão ter que usar. Esses grupos tem que ver qual é a demanda da comunidade, que tipo de tecnologia é feita, é aceita e o que funciona para lá”, afirma a pesquisadora. “Às vezes as pessoas são resistentes e isso não quer dizer que eles estão errados. O grupo que eu participo é muito grande, tem psicólogos, sociólogos, antropólogos e administradores”, enaltece.

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Lyra Chineza

Ingressante na graduação mais tarde do que outras pessoas – aos 25 anos – o doutorando da Unicamp, Carlos Alberto se sente um privilegiado por ter conseguido pesquisar sobre uma área que ele se interessa muito, a história, filosofia e cultura da China. Com o projeto Lyra Chineza, de forte engajamento no YouTube e Instagram, ele ao mesmo tempo homenageia Machado de Assis e quebra preconceitos sobre a nação que produz quase tudo que utilizamos hoje aqui no Brasil e muitas vezes nem sabemos.

“No meu ponto de vista, é preciso avançar nos estudos e pesquisas dos clássicos chineses para saber como eles enxergam o conceito de ciência e religião, para aí sim ampliarmos o diálogo com os conceitos de ciência e religião que circulam por aqui”, diz o pesquisador da área. “Estamos avançando, mas estamos avançando num passo bem moderado”, conclui.

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Revista Horizontes

Editor-chefe da Revista Horizontes da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e professor doutor da UFPR, Roberto Pereira conta nessa palestra sobre os motivos que o levaram de uma pequena cidade do interior do Paraná até as pesquisas que realiza na área de Interação Humano-Computador (IHC). Em sua fala ele valoriza muito as professoras que o ajudaram desde o início de seus estudos e como a computação permitiu que ele chegasse a lugares que antes não imaginava.

“Eu devo isso a muitas pessoas que me inspiraram, me ajudaram e me fizeram enxergar o mundo de outra forma”, reconhece o doutor. “Nós temos um critério na hora de admitir novos bolsistas: a diversidade. A gente tende a ter um grupo o mais diverso possível”, comenta o pesquisador da federal do Paraná.

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Jornalismo Científico

Ler, interpretar e estudar um artigo científico recém-publicado, cheio de fórmulas e figuras – às vezes incompreensíveis – e fazer ele ir parar no Jornal Nacional. Talvez esse nem fosse o principal objetivo de Henrique quando começou a se especializar no jornalismo científico, mas fazendo um trabalho primoroso, o ex-aluno do Curso e Colégio Interativo ganhou um reconhecimento que extrapola a admiração dos profissionais da área.

“Não adianta fazer a pesquisa e guardar na gaveta. O pessoal precisa saber e o poder disso é realmente muito transformador”, valoriza Henrique. “A gente muitas vezes nem sabe o que está por trás dos muros da universidade e o grande potencial que isso tem”, finaliza.

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A Urbanização do trabalho pela perspectiva internacional

Ainda causa estranhamento à nossa ex-aluna, Izabela Ambo, ser chamada de internacionalista. Isso porquê ela se formou recentemente, em meio à pandemia, na 17ª turma do curso de Relações Internacionais – ou RI como é chamada carinhosamente – da Universidade Federal de Uberlândia. Foi lá na UFU que ela descobriu com uma professora que aprenderia de tudo um pouco e nada profundamente. Mesmo assim, desenvolveu seu TCC em um tema super atual: a Uberização do trabalho.

“Ela é basicamente a precarização do trabalho praticada pelas empresas de aplicativo”, resume Iza. “As condições laborais estão retrocedendo absurdamente, então é um cenário que precisa ser notado e modificado”, conclui.

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Direito sem Juridiquês

Ele ainda não se formou, mas falta muito pouco. Tanto é que já passou no tão temido exame da Ordem dos Advogados do Brasil, a OAB. O bacharelando em direito Vinicius Camargo é nosso ex-aluno e durante a graduação na UFU desenvolveu pesquisas na área de encarceramento em massa e mais recentemente no direito trabalhista. Estagiário na Justiça do Trabalho de Minas Gerais (Fórum de Uberlândia) trabalha com sentenças, decisões, atende advogados, faz audiências e atua como escrivão.

“Atualmente em parceria com a USP de Ribeirão Preto eu estou no grupo de estudos do trabalho rural e minha pesquisa é sobre o ‘karoshi’, que seria o falecimento do trabalhador por exaustão”, explica Camargo. “O mercado de trabalho é complicado. Estamos em um momento de crise, muita gente desempregada, subocupada, ou seja, queriam trabalhar mais, mas não conseguem por falta de oportunidade. E no Direito não é diferente, mas ainda acho uma área boa de se seguir. Eu pretendo fazer mestrado e talvez seguir na carreira docente. Porém, ainda estou em dúvida”, finaliza.

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Dos livros ao bisturi

Organizada – assim como era com seus estudos enquanto estudante do Colégio Interativo – Gabriela apresenta aos alunos a rotina regrada que estabeleceu para passar no curso de medicina da FAMERP. Ela nos conta ainda, como foi se especializando na área de cirurgia do aparelho digestivo e como fez para chegar em Paris, onde realiza hoje um estágio. Entretanto, a médica e ex-aluna do nosso colégio não romantiza o seu esforço.

“As notícias não são animadoras. Eu acho que pra gente maximizar o nosso sucesso de estudos, precisamos nos conhecer primeiro: saber o que funciona e o que não funciona pra nós”, enfatiza Gabriela. “Quando vocês me convidaram, eu me lembrei muito do Sebá. Eu consegui agradecer a ele, na formatura do meu irmão. Fica a minha forma de agradecimento ao colégio. Foi realmente decisivo pra minha vida. Se eu não tivesse, além do conteúdo, toda a força que eu tive dos professores, eu não teria conseguido não”, finaliza emocionada.

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“É tipo CSI”

Além de quebrar a visão estereotipada e mostrar como é o dia a dia de um perito criminal em São Paulo, Victor Nogueira apresenta aos nossos alunos nessa palestra sua trajetória desde sua formação como bacharel em ciências biológicas na UFSCar, seu cargo anterior como papiloscopista e os estudos necessários para os concursos na área. Ele comenta ainda sobre a estrutura da polícia em nosso estado e as diferenças entre o Instituto de Criminalística e o Instituto Médico Legal.

“Você tem que saber que está ali para fazer a sua parte e tentar não se envolver emocionalmente com o local. Mas é complicado”, pondera Victor. “É muito recompensador. Mesmo a pessoa não tendo o familiar de volta, você fazer parte do processo para trazer justiça para aquela família é um trabalho que carrega uma sensação de dever cumprido muito grande”, enaltece.

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